A pergunta de Frei Betto é provocativa: A intencionalidade da maioria dos candidatos é motivada pelo “ideal de servir ao bem comum ou pela ambição de ocupar uma função de poder”? (Correio da cidadania, 20/08/2010. Disponível em: http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4932/55/; acesso em 4 set 2010).
A tendência em responder que é motivado pelo interesse pessoal parece ser a mais provável, principalmente, quando se perdeu princípios ideológicos e programáticos nas eleições. Perdeu-se também a referência quem é de direita e quem é de esquerda. Ao que se sabe, pelo menos na Revolução Francesa, era mais fácil visualizar, pois os aristocratas sentavam à direita e os democratas, à esquerda. Na atualidade, não se consegue mais afirmar se o governo Lula e o PT é de direita ou de esquerda. O mesmo é possível falar dos outros partidos, a exceção dos chamados partidos socialistas: ao mesmo tempo que divulgam o sonho de um mundo melhor também “se matam” nas disputas por cargos institucionais, motivados muitos por interesses pessoais.
Parece ser esta a polêmica: como acreditar em um candidato em um sistema fundado na ambição dos interesses pessoais?
(anchieta bentes)
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