30/08/2011

LANÇAMENTO DO LIVRO Linguagens, saberes e interculturalidade NO DIA 05 DE SETEMBRO

O guará simboliza além da resistência magnífica, a vida e a sabedoria. O pássaro possui cor escarlate, uma mistura de laranja e vermelho. Essas cores advêm da coleta de crustáceos que pigmentam suas penas, dando beleza ao ambiente natural; portanto, o guará é o símbolo de fortaleza e resistência de luta para sobreviver em seu melhor habitat: a natureza.

Em muitos aspectos podemos relacionar com a vida de um professor pesquisador, sobretudo ao professor da área de linguagem.
Agora é só deixara imaginação fluir.
Com satisfação que convidamos você para o lançamento do livro Linguagens, saberes e interculturalidade no dia 05 de setembro, no estande da EDUEPA, de 17:15 às 18:00.


Na Sala Pará, no dia 06 de setembro, de 10h30 às 12h, ocorre o Ciclo de Educação, sob a responsabilidade da UEPA. Na mesa redonda, teremos a professora Débora Cristina do Nascimento Ferreira que proferirá a palestra “Letramentos locais e práticas de ensino de língua portuguesa”


XV Feira do Livro
Data: 02 a 11/09/2011, das 10h às 22h
Local: Hangar Convenções e Feiras da Amazônia - Belém-Pará

29/08/2011

IV SIGET

A escolha do Guará

Sábia escolha do Guará vermelho para simbolizar a capa do nosso livro; a mistura do escarlate com o preto, o branco, e ,eu acrescento o verde-escuro, cria uma imagem de um ambiente natural de vida, beleza e sabedoria de uma das mais resistente espécies da terra: o guará vermelho; o guará resistiu não só aos indíos predadores, por causa da sua falta de sensibilidade e desconhecimento usando as penas para adorno , como também as ações dos colonizadores comercializando as suas penas, dos que detestam os ambientes limpos, os urbanos, como é o exemplo de Cubatão, em São Paulo, que finalmente os guarás venceram e parece que agora vão ter resistir aos vândalos, aos que simplesmente adoram matar. Haja resistência!!

O guará simboliza além da resistência magnífica, simboliza também a vida e a sabedoria através da sua cor escarlate, uma mistura de laranja e vermelho, que só é possível com o instinto de coletar crustáceos para pigmentar e manter viva a sua cor, dando beleza ao ambiente natural; portanto, o guará é o simbolo de fortaleza e resistência de luta para sobreviver em seu melhor habitat: a natureza.

Acredito que tem muitos aspectos que podemos relacionar com a vida de um professor pesquisador, sobretudo ao professor da área de linguagem, agora é só deixara imaginação fluir.

Outro aspecto importante é que o Guará é uma ave que está em muitos territórios do Brasil e fora dele.
Abraços!
Rita Bentes

28/08/2011

Email ao prof, Miotello

Querido professor Miotello,

A exemplo de um outro email seu, eu também acabei de ligar o note para informar as novidades e vi sua mensagem.
Aí vai ele: uô-uô-uô-uô-uÔ-UÔ-UÔ....
A tribo está em festa.
Os livros chegaram na quinta, mas somente hoje nós os vimos: estão liiiIIInnndos.
São livros de-ver-da-de! Passamos a manhã os admirando e conversando a respeito da divulgação e lançamento.
Estão perfeitos: o tamanho, o designer, o espaçamento das letras, das linhas e dos textos. A capa, a contracapa, as página iniciais, AS ORELHAS (muito grata pelos textos das orelhas que eu não tinha conseguido ler na versão eletrônica). E o texto de apresentação, professor, que já está sendo citado por colegas em suas aulas e textos: suas palavras nos movem na direção da alteridade, de "quem quero ser-para-os-outros-sendo-para-mim", nos revelam outros para nos mesmos, forjados na arena do cotidiano. Outros cheios de entusiasmo e de vaidade e que se enchem de coragem para ousar novas produções.

Este livro há de ser o primeiro de muitos outros produzidos por nós, por nossos colegas e nossos alunos. E, sem dúvida, contamos com o senhor em futuras parcerias.


Os alunos de Bragança não puderam vir a Belém e ainda não o viram. Mas eles o apreciarão já esta semana. Seu primeiro lançamento será dia 5 na Feira Panamazônica do Livro, em Belém, cortesia da UEPA (Universidade do Estado do Pará) que abriu espaço em sua programação para nós, uma vez que quatro professores do GELPEA e autores do livro são do quadro dessa instituição. Logo depois, faremos um lançamento em Bragança, depois outro na UEPA, em Belém e ainda faremos uma exposição na jornada de Letras em Bragança. Acho que depois não haverá mais exemplares disponíveis.
Mandaremos fotos, melhor, levaremos fotos, se nossos planos vingarem.
Abraço muito carinhoso, no senhor e beijos na professora Bel.
Helena

Primeiro livro: Linguagens, saberes e interculturalidade

SOUZA, Camila da Silva; CHAVES, Maria Helena Rodrigues; GELPEA (org.). Linguagens, saberes e interculturalidade. São Carlos: Pedro & João Editores. 2011. 170p. ISBN: 978.85.7993-060-7.



1. EBELLI. 2. Rodas de conversas. 3. Formação de professores. 4. Autores. I. títulos

Fotos da participação no SIGET - Natal-RN








10/08/2011

CONTOS DE FADAS PARODIADOS: A APROPRIAÇÃO DE DIMENSÕES DISCURSIVO-TEXTUAIS POR UMA ALUNA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Patrícia Sousa Almeida (UFPA)

Neste estudo, pretende-se discutir e apontar o modo com que uma aluna com deficiência intelectual (DI) demonstra, em uma produção textual sua, ter se apropriado de habilidades discursivo-textuais relativas ao gênero conto de fadas parodiado. Para a análise, foram convocados textos produzidos por alunos de uma classe de 5ª série do Ensino Fundamental de uma escola pública localizada em Icoaraci, distrito administrativo de Belém/PA, no ano letivo de 2010. Trata-se de uma pesquisa-ação cujo objetivo era compreender em que medida as interlocuções operadas em classe influenciavam na produção textual escrita de uma aluna com capacidade intelectual abaixo da média. A pesquisa ocorreu dentro dos limites do ensino e da aprendizagem de língua materna, especificamente voltada para a investigação dos modos de constituição de gêneros em contexto escolar por indivíduos em situações singulares de interação. Excluem-se de nosso escopo, portanto, as especificidades médicas-científicas da DI. Tal investigação justifica-se na medida em que, apesar de a inclusão de pessoas com deficiência ser política pública com mais de quinze anos no Brasil, desde a aprovação do referendo à Declaração de Salamanca de 1994, ainda há carência de estudos que esclareçam, de maneira mais geral, os modos de aprendizagem de pessoas com DI e, de modo maneira mais específica, os modos de apropriação de estratégias discursivo-textuais por essas pessoas. Assim, uma abordagem dessa natureza pode vir a contribuir tanto com estudos que se dedicam a compreender os processos de ensino e de aprendizagem escolar quanto àqueles que visam compreender como se dá a constituição de gêneros textuais em práticas sociais institucionalizadas.
Palavras-chave: deficiência intelectual (DI); gênero conto de fadas parodiado; apropriação.

A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE UM GÊNERO FORMAL E PÚBLICO- A EXPOSIÇÃO ORAL.

Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)

Este estudo propõe descrever e analisar o processo de apropriação do gênero exposição oral por alunos da terceira série do ensino fundamental de uma escola pública federal da zona urbana de Belém (PA) no contexto das práticas de ensino-aprendizagem da língua portuguesa. Esta pesquisa caracteriza-se dentro de um contexto específico em que os dados foram gerados assim como pelo perfil dos envolvidos na situação de aprendizagem, crianças ainda em fase de letramento, constituindo-se, não raro, em estreita articulação com sua inserção, essa nem sempre ativa, na cultura escolar no tempo-espaço em que se constitui. O estudo desenvolveu-se com base nos procedimentos da pesquisa colaborativa. A base teórica, por sua vez, convocou os estudos enunciativo-discursivos de base bakhtiniana e sócio-histórico de base vygotskyana, assim como os estudos acerca das sequências didáticas propostas por Schnewuly e Dolz (2004). A análise das produções dos alunos permite reconstituir um dos traços do processo de apropriação durante uma exposição oral, a auto e a heteroavaliação. Desta forma, o aprendente se autoavalia e avalia seus colegas a partir de dois aspectos: i) a apropriação de informações e a construção do conhecimento; ii) a aplicação dos conhecimentos construídos. O primeiro aspecto ocorreu em três momentos distintos: através das fichas de avaliações, da visualização em vídeo de suas exposições e por meio de avaliações orais. O segundo se deu através da efetivação das fichas de avaliação, constituídas como parte integrante do processo desde o preenchimento por escrito destas pelos aprendentes até a apresentação da exposição oral final dos alunos. A análise permite evidenciar a auto e heteroavaliação como uma resposta viva e ativa às formas como os alunos internalizam as características próprias de um dado objeto estudado e ao modo como se posicionam criticamente quanto às exposições orais em geral.
PALAVRAS-CHAVE: Exposição oral. Sequência didática. Auto e Heteroavaliação.

09/08/2011

A PERSPECTIVA DO MULTILETRAMENTO NO ENSINO DE PESSOAS DEFICIENTES

José Anchieta de Oliveira Bentes (UEPA) Rita de Nazareth Souza Bentes (UEPA)

Resumo

Aspectos como a influência da mídia, a diversidade cultural e as variedades linguísticas apontam para um repensar da alfabetização nos moldes tradicionais de trabalhar apenas os símbolos gráficos: a letra e a palavra impressa. A principal crítica que se faz é a prática de linguagem baseada unicamente na escrita impressa valorizada e globalizada, ligada à padronização da língua nacional, presa as contingências de ordens político-econômicas e monolíngues, desconsiderando as práticas sociais de linguagens dos alunos que são oriundos de comunidades heterogêneas e de pessoas que são deficientes. Diante disso, o objetivo principal deste trabalho é apresentar um instrumento de avaliação que proporcione aos professores uma análise que constate a situação de aprendizagem atual de alunos deficientes e a partir desta apreciação criar atividades de letramentos, de modo que os mesmos se apropriem de conhecimentos, conforme suas capacidades e potencialidades. A pesquisa foi construída no ano de 2010, a partir da avaliação de quatro alunos deficientes: um tetraplégico, um deficiente intelectual, um deficiente múltiplo e um surdo, estudantes de uma escola da rede municipal pública de Belém-PA. A análise dos dados, que se baseou nos estudos realizados por Moita-Lopes & Rojo, 2004; Rojo, 2009, revelou que a avaliação e as propostas de letramentos podem ser bastante úteis para a elaboração do currículo e para o programa individual desses alunos em sala de aula, resultando que para se ensinar as pessoas deficientes deve ser considerada suas condições de aprendizagens: o modo como leem, produzem e, consequentemente, como aprendem e usam em diversos contextos sociais os diversos gêneros multimodais, ampliando para uma variedade de linguagens, múltiplas semioses, para o multiletramento, superando a pedagogia tradicional da alfabetização, centrada na modalidade escrita, portanto em uma única modalidade.

Palavras-chave: Multiletramentos. Gêneros multimodais. Avaliação diferenciada.

BULA: ASPECTOS DISCURSIVOS E ESTRATÉGIAS RUMO À INTERAÇÃO


Sueli Pinheiro da Silva-UEPA

A pesquisa em questão tem a bula de remédios como centro de investigação, considerada como um dos gêneros mais estabilizados em nossa sociedade. Partimos inicialmente da concepção bakhtiniana de linguagem (1977), ratificada em Marcuschi (2007) e Dolz & Schneuwly (2007) acerca dos gêneros textuais/discursivos considerando-os como manifestações da língua por meio de formas textuais estabilizadas histórica e socialmente situadas. Atualmente, a bula não é somente destinada aos consumidores dos medicamentos, como há uma acentuada preocupação em relação ao atendimento às necessidades de interação entre os interlocutores envolvidos no movimento discursivo que ela promove. Para tanto, mudanças quanto aos aspectos discursivos deste gênero vem sendo determinadas e legitimadas por meio de estratégias formais de uso da língua. Tais mudanças estão relacionadas a sua organização textual-discursiva, sobretudo no que se refere às escolhas lexicais nela impressas pelo seu enunciador. Nesta comunicação, apresentamos aspectos discursivos e analisamos as estratégias utilizadas neste gênero que, por força das necessidades de interação com um interlocutor em especial - o consumidor – atualmente se configura com uma proposta de linguagem mais acessível à compreensão deste leitor, a fim de garantir melhores condições de interação. O resultado aponta para avanços na produção deste gênero pelos laboratórios no sentido de atingir, de modo mais profícuo, o leitor-consumidor. Desta forma, visamos contribuir para os estudos da linguagem, dos gêneros e do discurso.



Palavras-chave: gênero, bula, aspectos discursivos.

07/08/2011

fotos da reunião






Reunião do dia 6 de agosto

Reunimos dia 6 de agosto no auditório da escola Asterio de Campos.



Presentes (12): Patrícia Almeida, Graça Cunha, Kelly Marques, José Anchieta Bentes, Maria Bernadete de Lima, Rita Bentes, Rita Leal, Eunice Braga, Sueli Pinheiro, Ozana Oliveira, Jane Miranda Alves, Elmira Gomes.


Informes:


1) Foi editado o livro “Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita e leitura”, organizado por Vanda Maria Elias, com artigo de Sandoval Gomes-Santos e Patrícia Almeida: “Escrita e trabalho docente na alfabetização”. Foi doado um exemplar para compor a biblioteca do GELPEA.


2) Foi adiada a inscrição de trabalhos do SISEL para 31 de agosto. O evento acontece no período de 22 a 24 de setembro, na UFPA – Belém. Já inscreveram trabalhos as professoras Kelly Marques e Eunice Braga.


3) O livro organizado por Helena Chaves, Camilla e GELPEA – A quota para quem tem artigo é de 66,60. Ficou o Anchieta de recolher os valores de Sueli, Rita Bentes, Anchieta, Débora, Alex e Louise (alunos da Ufpa).


4) Próxima reunião do GELPEA - sábado dia 10 de outubro – apresentação das propostas de artigos para o próximo livro do GELPEA. Anteriormente os autores devem enviar os artigos para o e-mail dos integrantes. Os autores são os seguintes: 1) Eunice e Pastana; 2) Patrícia e Berna; 3) Jane, Rita Leal e Débora; 4) Rita Bentes, Sueli Pinheiro e Suzanny; 5) Anchieta; 6) Simone Viana.


Apresentações para o SIGET


1) Contos de fadas parodiados: a apropriação de habilidades discursivo-textuais por uma aluna com deficiência intelectual - Patrícia Sousa Almeida (UFPA).


2) Bula: aspectos discursivos e estratégias rumo à interação - Sueli Pinheiro da Silva (UEPA).


3) A perspectiva do multiletramento no ensino de pessoas deficientes - José Anchieta de Oliveira Bentes (UEPA) e Rita de Nazareth Souza Bentes (UEPA)


Encaminhamento: Próxima reunião será no dia 10 de setembro à 15h no Auditório da UEES Profº Astério de Campos

03/08/2011

Reunião dia 06 de agosto, às 15h.

Olá a todos!

Combinamos a próxima reunião do GELPEA para o dia 06 de agosto, às 15h, na Escola Profº Astério de Campos.


Pauta:
Apresentações para o SIGET
1) Contos de fadas parodiados: a apropriação de habilidades discursivo-textuais por uma aluna com deficiência intelectual - Patrícia Sousa Almeida (UFPA).
2) Bula: aspectos discursivos e estratégias rumo à interação - Sueli Pinheiro da Silva (UEPA).
3) José Anchieta de Oliveira Bentes (UEPA) e Rita de Nazareth Souza Bentes (UEPA)
4) Jane Miranda Alves


Artigos para o livro do GELPEA

Não faltem!