04/10/2011

IV Jornada de posgraduação de 30/09 a 01/10/2011 RESUMOS

Resumo de Sueli Pinheiro Silva da comunicação apresentada no IV Jornada de posgraduação de 30/09 a 01/10/2011
Sua apresentação ocorreu dia 01 de outubro, das 8h30 às 10h. na mesa redonda Ensino-aprendizagem: propostas de encaminhamentos teórico-metodológicos 

A produção textual como prática discursiva em sala de aula
O ensino língua portuguesa no Brasil vem, ao longo do tempo, sofrendo lentas modificações, se considerarmos a formação de um leitor-falante-ouvinte-escrevente da língua competente lingüística e discursivamente. Apesar dos novos olhares para o ensino da língua se voltarem para o desenvolvimento das demais habilidades, é ainda na produção textual escrita formal que se identificam as maiores dificuldades dos alunos. Um dos argumentos utilizados para explicar isso é o fato de ser a escrita formal uma “imposição da escola”. No entanto, já é perceptível a quantidade de horas que eles dedicam à escrita no computador, de modo geral, em situações informais de interação em contextos empíricos de uso da língua, causadoras de suas motivações. Isso nos mobiliza a pensar num outro modo de ensinar a língua. Neste sentido, após a abordagem do ensino meramente gramatical, seguido da adoção da abordagem textual, atualmente se discute o ensino por meio dos gêneros, que tem suscitado grande mobilização inclusive em âmbito institucional oficial (PCN) e debates em torno da adoção de procedimentos que levariam o aluno ao desenvolvimento da capacidade de usar a língua nos seus mais diversos contextos de uso. Para tanto, não se mobiliza apenas outra concepção de língua(gem), mas de discurso, ensino e avaliação. Avaliar um texto escrito envolve muito mais que adotar critérios formais, presentes no texto, mas também o que o escrevente nele imprime discursivamente. Este trabalho apresenta alguns dados acerca de produção textual de alunos que elaboraram textos intermediados pela noção de gênero, o que neste ou em qualquer outro contexto de ensino, necessita de práticas de refacção e retextualização (Marcuschi, 2002).

Palavras-chave: ensino de língua; produção textual; práticas discursivas

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