ATA DE REUNIÃO da Linha 1 – Leitura e ensino de literatura do Grupo de Estudos em Linguagens e Práticas Educacionais e Sociais Inclusivas na Amazônia
Identificação da reunião:
Data
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Horário
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Local
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Coordenadora da
reunião
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01/04/2015
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15
às 17h30min.
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Escola
Astério de Campos
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Rita de Cássia Almeida
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Objetivo:
Organização
do planejamento da Linha I para 2015 e estudo;
Pauta:
a)
Planejamento 2015; e
b)
Discussão do livro “Memórias do
Subsolo” de Fiódor Dostoiéviski.
Participantes:
Nome
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Rita de Cássia Almeida
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Rita Bentes
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José Anchieta de
Oliveira Bentes
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Jennifer
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Milena Cunha
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Anne Borges de
Andrade
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Discussão da pauta:
a) Calendário 2015:
as reuniões serão na primeira semana do mês, tendo algumas exceções, às 18h na
Escola Astério de Campos, os estudos básicos se nortearão pelos livros
“Problemas da Poética de Dostoiévski” de Mikhail Bakhtin e “Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiéviski, conforme tabela
abaixo:
Data
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Horário
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Local
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Tema
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05/05/2015
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18h
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Escola
Astério de Campos
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Estudo do Cap. IV de “Problemas da Poética de Dostoiévski”. 1º capítulo da obra
“Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiéviski.
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09/06/2015
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18h
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Escola
Astério de Campos
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I parte com 6 capítulos da Obra: “Crime e
Castigo” de Fiódor Dostoiéviski e estudo do Cap. V de “Problemas da Poética de Dostoiévski” de
Mikhail Bakhtin – Peculiaridades do gênero...
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13/08/2015
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18h
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Escola
Astério de Campos
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II parte com 6 capítulos da Obra: “Crime e
Castigo” de Fiódor Dostoiéviski e estudo do Cap. VI de “Problemas da Poética de Dostoiévski” de
Mikhail Bakhtin – O discurso dostoieviskiano: 1. Tipos de discurso na prosa...
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01/09/2015
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18h
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Escola
Astério de Campos
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III e IV partes com 6 capítulos cada uma da Obra:
“Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiéviski e estudo do Cap. VI de “Problemas da Poética de Dostoiévski” de
Mikhail Bakhtin – O discurso dostoieviskiano: 2. Discurso monológico do
herói...
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17/10/2015
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Colóquio
2015 GELPEA
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03/11/2015
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18h
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Escola
Astério de Campos
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V parte com 6 capítulos da Obra: “Crime e
Castigo” de Fiódor Dostoiéviski e estudo do Cap. VI de “Problemas da Poética de Dostoiévski” de
Mikhail Bakhtin – O discurso dostoieviskiano: itens 3: O discurso do herói... e
4: O diálogo em Dostoiéviski.
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01/12/2015
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18h
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Escola
Astério de Campos
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VI parte com 6 capítulos e epílogo da Obra:
“Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiéviski e estudo de “Problemas da Poética de
Dostoiévski” de Mikhail Bakhtin: adendos 1 e 2 e conclusão.
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b) Discussão do livro “Memórias do
Subsolo” de Fiódor Dostoiéviski.
- O livro vai além de um diário que vise relatar fatos ocorridos no dia-a-dia de um homem, sendo uma reflexão filosófica, social, política e acerca dos conflitos humanos;
- Esta obra foi escrita em 1864, como meio de custear as despesas de sua esposa que estava em leito de morte;
- Numa época em que há grandes descobertas da humanidade;
- O título do livro “memórias de subsolo” é uma alusão ao subconsciente humano, onde se revela as vontades do narrador-personagem as quais muitas delas não realiza;
- Há um diálogo do narrador com o leitor durante a obra, instigando este a refletir sobre aquilo que se disserta na mesma; Interpretou-se uma alusão ao diálogo inclusive no léxico da obra, como em “duelo” e “carta”, quando o narrador-personagem pensa sobre a possibilidade de estabelecer alguma espécie de relação com um Oficial, pressupõem-se a participação de, no mínimo, duas pessoas para ocorrer duelo ou se escrever uma carta;
- O romance é um espécie de diálogo dele para si próprio, uma auto-reflexão;
- Dividi-se em duas partes. Na primeira o narrador-personagem apresenta sua face asquerosa, rabugenta, enfim, como alguém que é “conscientemente mal”. E na segunda vêm ratificar essa personalidade revelando fatos de sua vida que os comprovem;
- Esse personagem principal assim como nos livros “Gente Pobre” e “O Duplo” de Dostoiévski é um anti-herói. Desta forma o que se percebe é que o autor entende que qualquer um de nós somos personagens principais em nossas vidas;
- Em “Gente Pobre” o autor emprega o gênero epistolar, em “O Duplo” se revela em forma de romance e em “Memórias de Subsolo” lemos uma espécie de diário confessional, uma autobiografia;
- Há um dialogismo literário na obra que foi escrita no século XIX e chega ao século XXI ainda provocando grandes inquietações no sentimento humano.
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