25/02/2012

Segunda reunião do GELPEA 25/02/2012

Local: Astério de Campos de 15 as 18 horas Presentes: Débora Ferreira, Jane Miranda, Isabel Rodrigues, Socorro Pastana, Rita Bentes, Rita Almeida, Tiago Santos, Bernadeth Lima, Aline Araújo, Dorcas Brelaz, José Anchieta.
Pauta
1) Informes
2) I Seminário do GELPEA
3) Artigos do livro
4) Estudo de “Marxismo e Filosofia da linguagem”


Informes
a) Isabel: Congresso de História oral. Local UFPA. Inscrição até 07 de março. Mesa redonda GT Educação e linguagem: Agenor e Isabel. Cláudio e Rita vão apresentar trabalho. Vai ocorrer minicursos. Ver no site informações.
b) Berna: lançamento dos livros dos seus alunos da escola Laercio Wilsom Barbalho em Ananindeua. Decidir a capa: laranja ou marrom.
c) Previsão de sair neste semestre o livro “Letramento escolar: saberes e fazeres”.
d) Iniciou o curso Letras libras na UEPA. Presencial. A cordenação adjunta é da prof. Rita Bentes.
e) Seminário organizado pelo prof. Sandoval  III COLÓQUIO LINGUAGEM E TRABALHO DOCENTE
Período: 01 e 02 de junho de 2012 (Sexta e sábado)
Local: Auditório da Escola de Aplicação da FE-USP
Temas: Linguagem e ensino: método
Trabalho docente e infância
Trabalho docente em diferentes contextos
Linguagem e Prática de Ensino: perspectivas de pesquisa


I SEMINÁRIO: PROPOSTA DE FAZER EM 11 E 12 SETEMBRO (TERÇA E QUARTA).
Proposta de Local: NPI ou UEPA
Data: 11 e 12 de setembro
Comissão Organizadora do Evento
Comissões:
Logistica (local, projeto, financiamento): Anchieta, Rita Bentes, Tiago, Sueli.
Científica: Jane (coordenadora), por temas. todos.
(1) Alfabetizar letrando e formação de professor: Bel Patrícia, Berna,
(2) Identidade, Estudos Culturais e Educação Inclusiva: Anchieta, Rita Almeida, Simone, Cláudio, Isabel.
(3) Didatização de Gêneros Orais e escritos: Rita Leal, Socorro Pastana, Débora, Jane, Eunice
A PROGRAMAÇÃO ESTÁ SENDO DISCUTIDA PELO GRUPO


3) Artigos do livro
I) Débora, Isabel e Rita Leal =
II) Patrícia =
III) Rita Bentes, Simone =
IV) Anchieta =
V) Socorro Pastana, Eunice =
VI) Sueli, Rita Bentes e Suzany =
VII) Rita Almeida, Cláudio =
VIII) Tiago e Helena =
Prazo para mandar 30 de março.


4) Estudo de “Marxismo e Filosofia da linguagem”
Ficou mantido o dia 03 de março, sábado 15:00, para discutir a introdução e capítulo 1 do Marxismo e filosofia da linguagem.


24/02/2012

Convite reunião do GELPEA

Reunião do GELPEA (a segunda do ano de 2012)

Dia: 25 de fevereiro de 2012
Pauta:
a) I encontro do GELPEA
b) Textos para o livro do GELPEA
c) Planejamento de estudo sobre “Marxismo e filosofia da linguagem”
c) O que ocorrer
Local: Escola Astério de Campos. 15 horas.

16/02/2012

coisa

Coisa

Não sei quem é o autor dessa coisa, mas é uma coisa boa de ler...

A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.
 
A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".

Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.

Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.

Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica "O Coisa" em 1943. "A Coisa" é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu "A Força das Coisas", e Michel Foucault, "As Palavras e as Coisas".

Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".

Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.

Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).

Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!

Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".

Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".

Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas fazem parte de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. A geração da MPB, dessa época, era preocupada com as coisas.

Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). "Todas as Coisas e Eu" é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música "Qualquer Coisa", de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem."

Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.

A coisa pública não funciona no Brasil, desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!

Coisa à toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema "Eu, Etiqueta", o mineiro Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".

Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más...

Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema "Marcha", de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "Amarás a teu Deus sobre todas as coisas".

ENTENDEU O ESPÍRITO DA... COISA ?...

04/02/2012

Primeira reunião do GELPEA.

Dia 04/02 das 15 as 18 horas. Na escola Astério de Campos.

Presentes (12): Tiago Santos, Socorro Pastana, Eunice Braga, Rita Leal, Sueli Pinheiro, Maria Bernadete de Lima, José Anchieta Bentes, Elmira Gomes, Graça Cunha, Patrícia Almeida, Dorcas Brelaz, Rita Almeida.
Pauta:
1) Projeto “Infância, Letramento e Gêneros do discurso: uma proposta de formação continuada para professoras da Educação Infantil do município de Abaetetuba”.
2) Seminário do GELPEA
3) Estudo de Bakhtin - encaminhamentos.
O projeto terá três ações: a) formação para os professores, feita pelos integrantes do GELPEA, uma vez por mês; b) oficina com as crianças; e c) pesquisa dos alunos de graduação.
A programação de formações para o primeiro semestre.
Fevereiro = Patrícia; Março = Patrícia; Abril = Eunice; Maio = Rita leal e Socorro Pastana; Junho = Rita Almeida, Anchieta e Elmira.
Seminário do GELPEA. Foi prevista uma data inicial para 30 e 31 de maio, a depender de disponibilidade de local e de palestrantes. O evento será autofinanciado, com inscrições no valor de R$-20,00.
Ficou marcada a próxima reunião dia 25 de fevereiro para fechar as comissões e os encaminhamentos do evento.
O estudo sobre Bakhtin ficou adiado para 03 de março.

01/02/2012

primeira reunião de 2012 convite

Pessoal,

Está confirmada a reunião do GELPEA, a primeira de 2012, no dia 04/02 as 15 horas. Local: na escola.
A pauta inicial é:
1) Informes
2) Projeto “Infância, Letramento e Gêneros do discurso: uma proposta de formação continuada para professoras da Educação Infantil do município de Abaetetuba”.
3) Seminário do GELPEA
4) Livro do GELPEA.
5) Estudo de Bakhtin - encaminhamentos.